A RED é uma marca bastante conhecida entre os profissionais de vídeo. Algumas das melhores câmeras, geralmente usadas em comerciais para televisão e até em super produções para o cinema são produtos da RED. Em 2017, a fabricante surpreendeu todo mundo ao entrar no mercado de smartphones. A RED anunciou, então, o seu Hydrogen One. E as promessas eram imensas: um hardware super poderoso, tela de altíssima qualidade e, o principal destaque: a capacidade de exibir imagens holográficas – o primeiro smartphone a conseguir fazer isso. Infelizmente, as notas positivas pararam por aí. Quando os aparelhos começaram a chegar às mão dos consumidores, no ano passado, eles perceberam que o aparelho não conseguia cumprir as promessas. Como pontos fortes, apenas a duração da bateria e o desenho futurista, que chama a atenção. No mais, decepção. Especialmente com a tela, que se mostrou incapaz de exibir imagens holográficas com qualidade. Pior: ela nem sequer pôde ser considerada uma tela no mesmo nível dos top de linha do ano passado. Para piorar ainda mais a situação da RED, eles haviam prometido dois acabamentos para o smartphone: um em alumínio outro em titânio. O de alumínio saiu do papel. O de titânio atrasou e só agora começou a ser distribuído. No ano passado, para tentar melhorar a imagem da empresa, o fundador, Jim Jannard, prometeu que quem havia encomendado a versão de titânio iria receber a versão de alumínio no lugar e que, quando a versão de titânio finalmente estivesse pronta, ela seria entregue de graça a esses consumidores. A empresa cumpriu a promessa e começou a entregar unidades de titânio de graça a seus clientes – que se apressaram em colocar os aparelhos à venda em sites como o e-Bay. Detalhe: o Hydrogen One de titânio custa 1.595 dólares nos Estados Unidos. Bem mais caro que os top de linha da Samsung e da Apple.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital